segunda-feira, 3 de março de 2025

Mar/26/2023

 


  

Não sei dizer quando é o momento da virada da vida de uma pessoa. Na minha por exemplo aconteceram vários, que eu poderia dizer que foi o meu momento; porém... qual deles foi esse momento transformador? Hoje posso dizer com certeza que foi quando garoto, o momento que decidi servir ao Senhor como missionário de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Então... fui designado servir no nordeste, meu coração quase transbordou de alegria, afinal minhas raízes são de lá. Posso afirmar que conheci alguns parentes, mas jamais poderei esquecer os outros que vieram ser novos parentes por adoção. Quando falo de adoção, é literalmente uma adoção do coração, um coração amoroso, um amor cálido, um calor confortante e materno.

 

E aqui fui eu!

 

A Paraíba foi meu ponto de partida,

E Fausta foi meu primeiro coração

Um tipo de ignição,

Aquele coração de mãe distante,

Mas não daquela que gerou da carne,

Não daquela que amamentou.

Aquela que me gerou na alma uma gratidão gigante.

Foi aquela que como mãe de alguém, também me adotou

Me fez sentir confortado distante do colo gerador,

Me fez um ser pertencido

Não abandonado, distante da casa crescido.

Foi Fausta a quem chamei Fubeca,

Num jeito carinhoso de ter sua atenção.

E como troco, Fausta fazia na contra-mão

Era com sorriso nos rosto nos chamar chamar pra almoçar.

Fausta sabia que ali tinha uns meninos em formação de homem

Que precisavam um toque de mãe.

Foi então e só então, que ao sair

Mudar de casa e partir

Olhei pra trás

E num subito despertar

Percebi que deixava um coração.

Deixava a primeira que se fez mãe de um transeunte,

Deixei Fausta.


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