Não sei
dizer quando é o momento da virada da vida de uma pessoa. Na minha por exemplo
aconteceram vários, que eu poderia dizer que foi o meu momento; porém... qual
deles foi esse momento transformador? Hoje posso dizer com certeza que foi
quando garoto, o momento que decidi servir ao Senhor como missionário de A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Então...
fui designado servir no nordeste, meu coração quase transbordou de alegria,
afinal minhas raízes são de lá. Posso afirmar que conheci alguns parentes, mas
jamais poderei esquecer os outros que vieram ser novos parentes por adoção.
Quando falo de adoção, é literalmente uma adoção do coração, um coração
amoroso, um amor cálido, um calor confortante e materno.
E aqui fui
eu!
A Paraíba
foi meu ponto de partida,
E Fausta
foi meu primeiro coração
Um tipo de
ignição,
Aquele
coração de mãe distante,
Mas não
daquela que gerou da carne,
Não daquela
que amamentou.
Aquela que
me gerou na alma uma gratidão gigante.
Foi aquela
que como mãe de alguém, também me adotou
Me fez
sentir confortado distante do colo gerador,
Me fez um
ser pertencido
Não
abandonado, distante da casa crescido.
Foi Fausta
a quem chamei Fubeca,
Num jeito
carinhoso de ter sua atenção.
E como
troco, Fausta fazia na contra-mão
Era com
sorriso nos rosto nos chamar chamar pra almoçar.
Fausta
sabia que ali tinha uns meninos em formação de homem
Que
precisavam um toque de mãe.
Foi então e
só então, que ao sair
Mudar de
casa e partir
Olhei pra
trás
E num
subito despertar
Percebi que
deixava um coração.
Deixava a
primeira que se fez mãe de um transeunte,
Deixei
Fausta.
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